A rede viária do Distrito de Beja apresenta-se, nalgumas situações, em elevados graus de degradação. O estado de conservação associado à dispersão populacional e ao facto de nos encontramos no mais extenso distrito do país, limita grandemente, quer em qualidade, quer em tempo de deslocação, a mobilidade dos cidadãos.
Estas limitações revestem-se de especial significado num distrito em que as deslocações de doentes, de pessoas para trabalhar, ou de crianças e jovens estudantes, atingem números significativos.
Esta situação põe em causa a qualidade de vida dos cidadãos.
O estado de degradação da EN 383 entre Alvito e Vila Nova da Baronia; da EN 257 entre Alvito e Odivelas; da EN 263 entre Aljustrel e Odemira, que se encontra cortada à circulação no seu troço entre o IC1 e Santa Luzia; da EN 386 entre Amareleja e Barrancos e da EN 258 entre Barrancos e Safara; da EN 385 entre Safara e Ficalho; da EN 255-1 entre Sobral da Adiça e Moura (com intervenção iniciada e promessa de conclusão em período pré-eleitoral); e da EN 265 entre Serpa e Mértola, com limitação à circulação por falta de intervenção nas pontes; são bem exemplificativos da falta de investimento na conservação de que a rede viária do distrito tem sido vítima.
Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, venho por este meio e com carácter de urgência, perguntar ao Governo, através do Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte:
1. Que intervenções estão previstas na rede viária do distrito de Beja?
2. Quando estarão resolvidos os problemas acima apontados?