Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Encontro com a população

É necessário melhorar as condições de vida da juventude

É necessário melhorar as condições de vida da juventude

Caros camaradas, estimados amigos,

Permitam-me, antes de mais, uma forte saudação a todos os presentes.

Os próximos dias serão decisivos para levar mais longe este projecto distintivo para as autarquias locais que é característico da Coligação Democrática Unitária.

Coligação em que muitos democratas e independentes encontram um amplo campo para o trabalho unitário, na procura da resolução dos problemas com que se debatem as nossas comunidades.

Os homens e mulheres que integram as nossas listas são candidatos com experiência e provas dadas, conhecedores da realidade, dos problemas e dos desafios que se colocam ao desenvolvimento local.

À Madalena Castro, cabeça de lista à União de freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo, ao Carlos Coutinho, cabeça de lista à Assembleia Municipal e ao André Levy, candidato à presidência da Câmara Municipal de Oeiras, uma palavra de saudação que estendo a todos os candidatos.

As pessoas conhecem-nos e sabem o que representamos. Sabem que aqui, na CDU mora gente dedicada, empenhada em servir as populações sem esperar outra coisa que não seja a satisfação do dever cumprido.

A CDU é uma força que não se esconde por detrás de qualquer biombo, que dá a cara e vale pela qualidade e provas dadas pelos seus eleitos, pela entrega e elevada disponibilidade dos seus candidatos para servir as populações, mas também, e essencialmente, pelo reconhecido projecto CDU, assente no trabalho, na honestidade e na competência, como solução e proposta alternativa a qualquer das outras forças políticas que se apresentam às eleições em Oeiras.

A CDU será a voz para apresentar soluções e propostas para responder aos problemas.

Uma voz para garantir a transparência, o rigor e a legalidade no funcionamento dos órgãos;

Uma voz para fazer ouvir os direitos das populações perante a autarquia e o governo;

Uma voz insubstituível, porque identificada, próxima e conhecedora da vivência e das aspirações dos trabalhadores e das populações;

Uma voz que se oponha ao ataque aos serviços públicos e à desresponsabilização do Estado.

Esta voz é a CDU.

Nós estamos convictos de que os eleitores deste concelho vão apoiar e reforçar a CDU porque sabem que esta é uma força que não deixa dúvidas quanto ao sentido e rumo da sua intervenção na defesa do interesse público;

Que impulsiona e se bate pela concretização de uma gestão integrada que assegure a construção de espaços urbanos humanizados, ambientalmente equilibrados e dotados de equipamentos e de programas para a sua utilização e animação, indispensáveis a uma vida social e coletiva;

Que fomenta uma política local visando assegurar a valorização cultural e desportiva das populações;

Que se distingue pela defesa e salvaguarda do património histórico e natural;

Que se bate pela concretização do direito à habitação.

A CDU é a força política que mais se tem batido pelo direito ao transporte público e à mobilidade.

Fizemo-lo quando alcançamos a redução do preço do Passe e do seu alargamento a todos os operadores e propusemos o reforço da oferta.

Fizemo-lo quando defendemos o aumento do investimento na ferrovia e na exigência de um operador público rodoviário.

O passe social intermodal para toda a Área Metropolitana de Lisboa, o que constituiu uma recuperação mensal de rendimentos para muitas famílias é uma conquista das populações e da longa luta do PCP pela sua concretização!

É preciso que as obras de modernização da linha de caminhos de ferro entre o Cais do Sodré e Cascais avancem.

É preciso suprir as falhas na oferta e nos investimentos para o eléctrico rápido entre Algés e a Falagueira, e o prolongamento da actual linha dos elétricos que serve Algés e que se prevê vir a passar pela Cruz Quebrada/Dafundo, por Linda-a-Velha e por Miraflores e ir ligar a Alcântara.

Vivemos os tempos difíceis da epidemia.

A luta dos trabalhadores, a ação do PCP e da CDU em permanente defesa do processo de vacinação, os papéis dos profissionais de saúde no Serviço Nacional de Saúde, dos trabalhadores das autarquias, das forças de segurança, dos bombeiros, da proteção civil travaram e, nalguns casos, impediram que a situação fosse mais grave.

A realidade que hoje vivemos foi agravada pelos novos problemas que a epidemia trouxe.

Com alguns deles teremos de saber lidar durante os próximos anos, sob pena de se aprofundarem os défices, as desigualdades e as injustiças.

As medidas excecionais que foram tomadas para debelar os impactos da COVID não podem desaparecer na totalidade e de imediato, ignorando as dificuldades pelas quais passam milhares de famílias e empresas.

Surgem com frequência informações propagandísticas de que o concelho de Oeiras tem muito emprego qualificado, muita gente com formação superior e os maiores rendimentos do País. Porém, durante a epidemia o que é que sucedeu?

Com a epidemia muitos viram as suas vidas mais complicadas, com todo um conjunto de dificuldades que se foram avolumando.

É também necessário dar combate a fenómenos de discriminação, xenofobia e racismo que desta situação podem resultar.

São prioritárias medidas de integração e apoio aos idosos, designadamente com o aumento das pensões e das reformas, com apoios específicos para a saúde e para a doença e com equipamentos e intervenções que assegurem uma vida digna e útil aos nossos idosos.

Se o que nos falta é gente jovem, então também se torna necessário melhorar as condições de vida da juventude, promovendo muito mais habitação a custos acessíveis e de qualidade para eles, aumentando as creches e pré-escolar públicos e gratuitos e garantindo trabalho estável e bem remunerado e não a precariedade e os empregos sem futuro que por aí campeiam.

Sim! A CDU é esta força na qual vale a pena votarmos a 26 de Setembro.

Mas há também razões nacionais que apelam a este reforço.

Podem contar com o PCP e com a CDU para valorizar os trabalhadores, os seus salários, carreiras e direitos, incluindo os direitos dos trabalhadores das autarquias.

Sim, camaradas e amigos, para a CDU os direitos dos trabalhadores contam. Contam para lhes dar poder de compra e melhorar as suas vidas, mas contam também para dinamizar a atividade económica e fazer desenvolver o País.

É por isso que não desistimos da luta pelo aumento geral dos salários, designadamente do salário mínimo nacional para 850€; que continuamos a intervir pela revogação das normas gravosas do Código do Trabalho; que queremos repor o princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador e o fim da caducidade da contratação coletiva que coloca o queijo e a faca na mão do grande patronato.

Sim! Há alternativa!

Ela reside na luta, uma luta que mostra que existe caminho, força, vontade e razão para termos confiança no futuro.

Mas exige igualmente uma CDU mais forte!

Aqui estamos batalhando lado a lado com os trabalhadores e com a população de Oeiras pelos seus direitos, dignidade e em defesa dos seus interesses.
Cá estaremos, como sempre o fizemos, para prestar contas do trabalho e da obra da CDU, para assumir as nossas responsabilidades com verdade, rosto erguido e com a serenidade que o trabalho realizado e a nossa entrega ao serviço do interesse público e coletivo nos dá.

Os trabalhadores, o povo e o País precisam de uma CDU, e das forças que a constituem, cada vez mais influente.

O voto na CDU é útil e necessário.

É o voto que dá força a quem tem provas dadas na defesa dos interesses dos trabalhadores e das populações deste concelho;

O voto que é a mais segura garantia de que será utilizado para reforço do desenvolvimento;

O voto que conta para quem espera novas conquistas nas suas condições de trabalho e de vida;

O voto que acrescenta força à luta dos que aspiram a uma outra política no plano nacional.

Em 26 de Setembro vamos dar mais força à CDU, porque a CDU vale a pena.

Viva a CDU!

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