A Holanda afirmou que os despedimentos estão ligados à crise económica e ao seu impacto no funcionamento e nos serviços dos bancos holandeses, nomeadamente à conjuntura de baixas taxas de juro, ao maior rigor das condições regulamentares, ao declínio significativo do mercado hipotecário e à redução na concessão de crédito às pequenas e médias empresas, que induziram uma diminuição da rentabilidade e criaram uma necessidade premente de redução dos custos. Em consequência, os bancos reduziram os seus efectivos e encerraram principalmente sucursais regionais (entre 2004 e 2014, 50 % dos balcões desapareceram), orientando as catividades para os serviços bancários em linha. Apesar de não acompanharmos a justificação dada pelo governo holandês, a verdade é que foram despedidos muitos trabalhadores bancários e que, sem o apoio necessário, dificilmente encontrarão trabalho.