ciações com o Mercosul, congeladas durante mais de uma de década, retomaram recentemente, com uma primeira oferta tarifária em Maio de 2006. Estas negociações foram retomadas apesar das reservas de diversos estados membros e organizações representativas dos agricultores europeus que não querem acordos que privilegiam o livre comércio o agro-negócio e a agricultura intensiva, grande consumidora de pesticidas e OGMs.
Importa recordar que são os próprios estudos da Comissão Europeia que confirmam o impacto profundamente negativo deste acordo para produtos sensíveis como a carne bovina e suína. Não é por acaso que 13 estados membros pediram uma revisão da oferta tarifária feita ao Mercosul no conselho europeu dos ministros da agricultura de 23 de Janeiro último.
Posto isto, pergunto à Comissão Europeia porque não foi até hoje divulgado o mandato de negociação do Mercosul aprovado pelo conselho. Pergunto igualmente se, face ao exposto, está na disposição de abrir novamente o processo com vista a elaboração de um novo mandato de negociação, com uma discussão aberta e democrática que permita salvaguardar a defesa de amplos setores da agricultura Europeia..
