Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Comício CDU

Mais força à CDU para assegurar o aumento extraordinário do salário mínimo nacional para 600 euros em Janeiro de 2018

Mais força à CDU para assegurar o aumento extraordinário do salário mínimo nacional para 600 euros em Janeiro de 2018

[excerto]

Aqui no Barreiro bem se conhece por experiência própria, a obra realizada pela CDU, a proximidade às populações, a atenção dada aos seus problemas.

Mas conhecem, sobretudo, por experiência feita ainda que felizmente limitada no tempo, o que o concelho e quem aqui vive e trabalha perderam, quando a autarquia foi parar a mãos erradas com a gestão do PS.

A intervenção e o trabalho que foi desenvolvido no concelho do Barreiro, como aqui deram conta o Carlos Humberto e a Sofia Martins, mostra que valeu e vale a pena lutar pelo projecto da CDU.

Um mandato de realização incomparável nos mais diversos domínios. Um trabalho reconhecido, credibilizado pelos resultados alcançados, nomeadamente esse valioso trabalho patente na obra de requalificação urbana e valorização da zona ribeirinha; na actividade sócio–cultural desenvolvida, que se traduz numa colaboração muito estreita com o Movimento Associativo e no apoio aos seus projectos e iniciativas; na qualidade do serviço público e da satisfação das necessidades básicas, nomeadamente no plano do abastecimento de água e de saneamento, entre outras.

A CDU honrou os compromissos assumidos com o povo do concelho do Barreiro. Reforçar as posições da CDU em 1 de Outubro próximo é a garantia de ver prosseguido o trabalho, a capacidade de realização, a atenção aos problemas e aspirações das populações.

(...)

As próximas eleições autárquicas assumem grande importância pelo que representam no plano local. Mais força e mais mandatos na CDU são sinónimo de garantia de trabalho, honestidade e competência.

Mas são também garantia de poder dar novos passos e avanços na resposta aos problemas do País, dos trabalhadores e do povo.

Desde logo mais força para assegurar o aumento geral de salários e o aumento extraordinário do salário mínimo nacional para 600 euros em Janeiro de 2018.

Sim, não nos conformamos com o que PS e BE propõem no sentido de deixar para 2019 o que pode e deve ser feito em Janeiro de 2018: fixar o salário mínimo nacional em 600 euros.

Uma decisão de justiça social e de valorização dos rendimentos dos trabalhadores. Uma decisão com impacto positivo na economia, na dinamização do mercado interno, no crescimento. Uma decisão que representa um reforço importante da própria Segurança Social. Fixar em Janeiro próximo o SMN em 600 euros significa assegurar mais 150 milhões de euros à Segurança Social que podem ser usadas para mais apoio social.

Mais força à CDU para prosseguir a reposição dos direitos, para fazer avançar o valor das pensões de reforma, garantindo para 2018 um aumento mínimo de 10 euros, para garantir uma política fiscal mais justa, para ampliar o apoio à infância e à juventude, para fazer avançar o investimento público e garantir melhores serviços públicos, acesso pleno à educação e à saúde.

Mais força à CDU para prosseguir o combate à precariedade no trabalho, pela exigência da adopção de um Programa Nacional de Combate à Precariedade e ao Trabalho Ilegal.

Mais força à CDU para dar novos passos na protecção no desemprego, prolongando o prazo do subsídio e eliminando o corte dos 10%.

O desemprego é o maior drama social do País. Ele é um instrumento para baixar salários, aumentar a precariedade e a exploração – um trabalhador sem subsídio de desemprego é empurrado, por força do desespero que vive, a aceitar qualquer salário, contrato, horário, qualquer tipo de condições de trabalho.

Por isso nos batemos, desde logo, pela revogação do corte de 10% no sexto mês de atribuição do subsídio de desemprego no Orçamento do Estado de 2016 e 2017 e hoje, estamos a bater-nos pela aprovação do projecto-Lei que apresentámos.

Que ninguém tenha dúvidas, quanto mais força tiver a CDU, mais condições têm para fazer o País avançar e resolver os muitos problemas que ele enfrenta em resultado de anos e anos de política de direita e de recuperação e reconstituição dos grupos monopolistas com consequências nefastas na vida do País.

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