A CP, com a conivência ou orientação do Governo, decidiu suspender várias linhas de serviço ferroviário urbano e suburbano, entre as quais o troço entre Ermesinde e Leça do Balio da linha de Leixões que havia sido retomado em Setembro de 2009.
O serviço de passageiros da linha de Leixões foi, assim, novamente interrompido entre Ermesinde e Leça do Balio. Na altura do restabelecimento oficial desta linha, foi anunciado que, até Junho de 2010, seriam abertos mais dois apeadeiros, (na Arroteia/EFACEC e no Hospital de S. João), e que, até final de 2010, entraria em funcionamento a totalidade da linha, com os
comboios a circularem até à nova estação intermodal de Leixões, a construir, em conjunto com as respectivas acessibilidades, até final desse ano.
Nada disto foi feito, muito menos foram atendidas propostas que o PCP desde logo formulou – em coerência com sua posição de sempre em defesa do funcionamento desta linha ferroviária para o transporte de passageiros, em articulação com os serviços da STCP e do metro do Portode serem abertos, pelo menos mais dois apeadeiros, em Guifões e em Águas Santas /Pedrouços.
A verdade é que a CP encerrou a linha de Leixões. Assim foram desperdiçados dinheiros num investimento cujos objectivos se ficam pela metade, sem qualquer esforço ou vontade política de o rentabilizar.
Assim ao abrigo da alínea d) do artigo 156º da Constituição e nos termos e para os efeitos do 229º do Regimento da Assembleia da República, pergunto ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações o seguinte:
1. Qual foi o custo total da duplicação e electrificação da linha de Leixões?
2. Para quando prevê, este Ministério, o restabelecimento desta linha?
3. Para quando prevê, este Ministério, a construção das restantes Estações?
Pergunta ao Governo N.º 995/XII/3.ª
Linha de Ermesinde - Leixões (Matosinhos)
