Os vinhedos da comunidade é o primeiro vinhedo no mundo. O vinhedo europeu representa, com efeito, cerca de 45% das áreas vitícolas do globo e assegura, em média, 60% da produção mundial de vinho.
É, portanto, importante para a Europa e mesmo para o mundo que o potencial de produção seja controlado. Em princípio, a liberalização não é feita para produzir menos. Antes aponta para se plantar mais e em todo o lado. Esta liberdade de plantio levará à política de vinho do "novo mundo", organizado em torno das videiras ou cepa, deturpando por completo todo o conceito de denominação de origem. A origem Europeia representa um activo que combina características edafoclimáticas com cultura e tradição.
Posto isto, pergunto à Comissão Europeia como justifica que a União Europeia imponha o fim dos direitos de plantação ao mesmo tempo que promove uma política de arranque maciço da vinha, numa espécie de "stop and go"?
Pergunto igualmente como pensa a Comissão Europeia compatibilizar a sua política de liberalização da plantação de vinha com a preservação de todo o património vinícola da Europa, produzido ao longo de séculos por sucessivas gerações de vitivinicultores..