A União dos Sindicatos de Santarém alertou que a fábrica da DAI – Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial S.A., em Coruche, vai entrar em lay-off já no início de Março, aplicando-se este regime à grande maioria dos 104 trabalhadores.
A DAI, fundada em 1993, começou por produzir açúcar a partir de beterraba, uma cultura que teve grande expansão na região. Em 2006, com a perda da quota de produção, a DAI teve de adaptar a unidade e passou a refinar exclusivamente açúcar de cana.
A empresa constitui uma referência na região, pela sua importância e pelo número de trabalhadores – que agora verão reduzido os seus rendimentos, numa decisão que vem gerando alarme e preocupação na região, sobretudo em relação ao futuro dos postos de trabalho, sendo susceptível de comportar impactos muito negativos.
Impõe-se esclarecer urgentemente alguns aspectos relacionados com toda esta situação.
Assim, pergunto:
- Que programas e medidas podem apoiar indústrias como a DAI a retomar em pleno a sua laboração e a defender os postos de trabalho?
- Tem conhecimento de situações de dificuldades noutras empresas do sector, noutros Estados-Membros?
- Qual a avaliação que faz da situação do mercado desta matéria-prima e do impacto da mesma nas empresas do sector e que medidas estão previstas pela Comissão Europeia?