Depois de em Abril ter encerrado o posto dos correios das Antas e de ter reduzido o funcionamento da Estação da Praça do Município, os responsáveis dos CTT negaram em Maio que existisse qualquer intenção de encerrar mais qualquer outro posto ou estação dos CTT.

No entanto, contrariando a anterior versão oficial, na semana de 13 de Junho, os CTT anunciaram o encerramento de pelo menos dez estações ou postos dos correios, seis no Concelho do Porto (na Loja do Cidadão e em Pinto Bessa, na freguesia de Campanhã, no Campo Lindo, na freguesia de Paranhos, em Augusto Luso, na freguesia de Cedofeita, no Palácio da Justiça, na freguesia de Miragaia, e em Malmerendas, na freguesia de Santo Ildefonso), uma no Concelho de Matosinhos (o posto do Monte dos Burgos), outra na Maia (em Vermoin), uma outra em Cete (Paredes) e finalmente o posto dos CTT da Afurada, em Gaia.

Face ao conjunto de omissões e informações contraditórias dos CTT, importa então conhecer de forma definitiva e completa as intenções da Administração desta empresa pública quanto a outros possíveis encerramentos no distrito do Porto seguindo estratégias de limitação e de eliminação de serviços públicos essenciais à população e prosseguindo orientações de preparação da empresa para a privatização conforme constava do programa do anterior Governo e conforme também consta do memorando de entendimento imposto pela troika do FMI/CE/BCE.

Neste contexto, e ao abrigo das disposições regimentais e constitucionais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministério da Economia, do Emprego, das Obras Públicas, Transportes e Comunicações responda às seguintes questões:

1. Que postos ou estações dos correios tencionam os CTT encerrar no imediato ou no médio prazo em todo o Concelho de Marco de Canaveses?

2. Qual é o número de postos de trabalho que, com esses possíveis encerramentos, pretende a Administração dos CTT eliminar?