Pergunta ao Governo N.º 766/XI/2

Instalações da Divisão da PSP de Almada sem água quente

Instalações da Divisão da PSP de Almada sem água quente

Tomámos conhecimento da notícia divulgada recentemente, segundo a qual muitos dos agentes que compõem o efectivo policial da Divisão da PSP de Almada têm-se mostrado revoltados com a falta de água quente naquelas instalações, que começou a fazer-se sentir há mais de três meses. Alguns destes agentes, segundo a mesma notícia, optaram mesmo por tomar banho em instalações de colectividades vizinhas.
A situação estará relacionada com uma avaria na caldeira do edifício, e da parte do comando da PSP de Setúbal foi citada a informação de que seria necessário optar, entre “mandar arranjar a que avariou ou comprar uma nova". E assim se prolongou uma situação certamente evitável, que sem dúvida alguma penaliza os profissionais daquela Força e veio degradar as suas condições de trabalho, num quadro já tão difícil de profunda insuficiência de meios nas forças de segurança.
Importa neste quadro clarificar se já foi ou não afinal resolvida esta situação, e caso se mantenha ainda este problema, assumir de forma concreta as medidas necessárias, esclarecendo em todo o caso as razões que levaram ao prolongar desta situação.
Assim, ao abrigo do disposto na alínea d) do Artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa e em aplicação da alínea d), do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, pergunto ao Governo, através do Ministério da Administração Interna, o seguinte:

1. Está ou não resolvida e ultrapassada esta situação verdadeiramente lamentável a que foram sujeitos os profissionais da PSP em serviço na Divisão de Almada?
2. Que motivos levaram a este atraso na resolução do problema – se é que foi definitivamente resolvido?
3. Qual o ponto de situação ao nível da manutenção dos equipamentos e instalações das forças de segurança na região?

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