Pergunta Escrita à Comissão Europeia de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Incêndios florestais em Portugal: Pinhal de Leiria

Os incêndios de 15 e 16 de outubro dizimaram vastas áreas do centro e norte de Portugal. Registaram-se trágicas perdas de vidas humanas, e a destruição de inúmeras explorações agrícolas, pecuárias, industriais e floresta. Infraestruturas de água, energia elétrica e de telecomunicações sofreram consideráveis danos. As perdas ambientais são também avassaladoras.
Mandado plantar há 700 anos para suster o avanço das areias e assumindo, posteriormente, um papel fundamental no crescimento económico de Portugal e no desenvolvimento industrial da Marinha Grande, distrito de Leiria, 80% do Pinhal de Leiria foi consumido naqueles incêndios.
Este Pinhal, de pinheiro-bravo, era relevante fonte de biodiversidade e objeto de estudos científicos diversos.
A recuperação do Pinhal, que levará décadas, não será possível sem que haja uma intervenção decidida e massiva. Por isso é imperioso dar rapidamente início à sua reflorestação, numa escala e ritmo que possibilitem a sua replantação no mais curto horizonte possível, intervenção que carece de um plano de intervenção florestal e reflorestação especifico.
Solicito à CE informação detalhada sobre que verbas, fundos e programas comunitários podem ser utilizados pelo Estado português no apoio às acções de intervenção e reflorestação do Pinhal de Leiria.

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