Intervenção de

Igualdade entre mulheres e homens - 2008 - Intervenção de Ilda Figueiredo no PE

 

A realidade demonstra que as discriminações das mulheres continuam, atingindo fundamentalmente as mulheres trabalhadoras, cujos salários são, em média, inferiores em mais de 15% aos salários dos homens, atingindo tal discriminação, nalguns países, mais de 25%, como acontece em Portugal, situação, aliás, que se agravou nos últimos anos.

Por isso, insistimos na valorização do trabalho, em salários dignos e no cumprimento das normas sociais, de saúde e de segurança, na diminuição da jornada de trabalho sem perda de salários, o que pode contribuir para a criação de mais empregos com direitos para as mulheres e para uma melhor conciliação entre o trabalho e a vida familiar. É preciso incentivar a adopção de medidas de combate à precariedade laboral que afecta particularmente as mulheres e valorizar a negociação colectiva na defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Igualmente insistimos em medidas e acções públicas que visem melhorar o acesso das mulheres a serviços de saúde sexual e reprodutiva, a maior informação sobre os seus direitos e sobre os serviços públicos à sua disposição, no respeito pela sua dignidade.

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