Numa recente notícia no Jornal “the Guardian” dá nota de um fluxo maciço de armamento de países do Leste e Centro Europeu, para países no Médio Oriente, desde 2012, num negócio de 1.2 mil milhões de Euros.
A ser verdade, os países implicados de acordo com a notícia, contribuiram com o fornecimento de continuado de armamento militar para países como a Turquia, Jordânia, Emiratos Árabes Unidos ou a Arábia Saudita, países fortemente envolvidos na desestabilização do Médio Oriente, nomeadamente pela intervenção directa ou indirecta em conflitos militares ou agressões a países da região (casos da Síria ou do Iémen, entre outros).
A notícia vai mais longe, dando mesmo nota destes países como intermediários daquele armamento para grupos organizados e extremistas que mantém, há mais de 5 anos, a guerra a Síria. Entre eles a Al-Qaeda, ou o autoproclamado Estado Islâmico.
A confirmar-se, trata-se de um fornecimento militar que viola grosseiramente o direito internacional, mas que prossegue a política de militarização, ingerência e agressão da UE sobre o Médio Oriente e Norte de África.
Pergunto:
- Que países da UE têm confirmados negócios militares com os países do Médio Oriente citados?
- Qual o tipo de armamento e outro equipamento militar negociado e quais os destinatários?