O distrito de Beja atravessa novamente um período de carência de médicos de família. Esta carência que tem sido mais evidente nos Centros de Saúde de Moura, Vidigueira e Almodôvar.
A falta de profissionais deixa a populações sem acesso a consultas médicas, nomeadamente nas Extensões de Saúde, ou leva a uma periodicidade completamente irregular nas deslocações às referidas extensões. Infelizmente esta é uma situação recorrente que se arrasta há anos.
Segundo o Conselho de Administração da ULSBA, em alguns sítios até existem médicos disponíveis para trabalhar, mas existe uma incompatibilidade entre o reconhecimento da sua formação e o modelo de contratação permitido.
O Grupo Parlamentar do PCP colocou diretamente esta questão ao senhor ministro da saúde no decorrer da audição que se realizou a 30 de abril último. Como não obtivemos qualquer resposta, colocamos, agora, as questões por escrito.
Posto isto, com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por este meio e com carácter de urgência, perguntar ao Governo, através do Ministério da Saúde, o seguinte:
1. O ministério conhece o problema?
2. O que está a ser feito para o ultrapassar?
3. Como justifica o Governo esta carência cíclica de médicos de família no distrito de Beja?
4. Estão a ser tomadas medidas para resolução estrutural deste problema?
Quando conta o ministério dispor de médicos suficientes para estabilizar a oferta clínica no distrito de Beja?
Pergunta ao Governo N.º 1728/XII/3.ª
Falta de médicos de família no distrito de Beja
