Contra a nossa proposta inicial de criação de uma comissão de inquérito para investigar os Tax-rulings, o Parlamento Europeu apenas aprovou a constituição de uma comissão especial com uma vigência de seis meses, que incluía o mês de Agosto.
Sabia-se logo à partida que o tempo era insuficiente. Nesta medida, este prolongamento era expectável e necessário face à importância do assunto, que revela cada vez mais que a prática do conluio entre as administrações fiscais e as grandes multinacionais visando isentar estas do pagamento de impostos é uma prática generalizada que vincula a maioria dos governos da UE e os partidos que os suportam.