Segundo declarações públicas de Jean-Claude Juncker, a União Europeia precisa de ter seu próprio exército para enfrentar a Rússia e outras ameaças e também de renovar a sua política externa.
Juncker defende que um exército europeu comum terá como missão enviar sinais importantes ao mundo, uma vez que a NATO poderá não ser suficiente, já que nem todos os seus membros pertencem à UE. Citando declarações do Presidente da Comissão Europeia: "Um exército conjunto da UE mostraria ao mundo que nunca mais poderá haver uma guerra entre países europeus. Um exército deste género também nos ajudaria a construir políticas externas e de segurança comuns e permitiria à Europa assumir um papel de responsabilidade no mundo."
Estas gravosas afirmações surgem num momento em que deveriam prevalecer os apelos ao cessar-fogo e a uma solução política entre as partes no conflito da Ucrânia.
Pergunto à Comissão Europeia se é este o seu conceito de política externa no qual a força das armas se sobrepõe ao diálogo e à procura de soluções políticas.
Pergunto igualmente à Comissão Europeia, tendo em contas suas competências, em termos práticos, que sequência terão as declaração do seu presidente.