Pergunta Escrita à Comissão Europeia de Sandra Pereira no Parlamento Europeu

Estudo da NATO sobre o uso das “ciências do cérebro” como armas no plano da “Guerra Cognitiva”

Em 2020, foi publicado um estudo intitulado “Guerra Cognitiva” [Cognitive Warfare], encomendado pela NATO através do Comando Aliado da Transformação (ACT), ao ex-militar francês François de Clouzel, chefe do Centro de Inovação (iHub), a funcionar em Norfolk, Virgínia, Estados Unidos.

O documento identifica o assunto como sendo o 6º domínio de acção da NATO, a par dos restantes, terra, mar, ar, espaço e cibernético. Define que “o cérebro será o campo de batalha do séc. XXI” e “os seres humanos são o domínio em disputa”, e esclarece que a “guerra cognitiva” será a maneira
de usar “as ciências do cérebro como arma” para travar “um combate contra o nosso processador individual, o nosso cérebro”.

Trata-se de uma questão séria com implicações a vários níveis.

Pretendo saber, em concreto e em detalhe, se a UE teve ou tem alguma colaboração com a NATO no campo da investigação e desenvolvimento da “Guerra Cognitiva”, e que avaliação faz sobre o tema em questão. Está ou esteve a UE envolvida nalgum projeto sobre esta temática?

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