Intervenção de Sandra Pereira no Parlamento Europeu

Estratégia da UE para a deficiência pós 2020

São precisas medidas concretas que defendam as pessoas com deficiência e que lhes deem o direito a uma vida independente.
Para isso, a mobilidade, acessibilidade, informação e inclusão têm de deixar de ser uma mera lista de boas intenções para passarem a ser uma realidade.
Defendemos que o acesso ao trabalho com direitos é fundamental na superação das desigualdades e na integração das pessoas com deficiência. Os Estados devem promover medidas que incentivem a sua integração no mercado de trabalho, nomeadamente através de políticas públicas de formação e de emprego, adequando a legislação laboral e a regulação dos horários de trabalho às suas necessidades e especificidades, dando particular atenção à proteção da gravidez e maternidade, no caso das mulheres com deficiência.
Mesmo em situação de dependência, as pessoas têm de ter direitos. E esses direitos passam também pelos direitos dos cuidadores, quando existem, e pela existência de uma rede pública, humanizada e acessível que dê apoio aos cuidadores informais e às pessoas cuidadas. É isto que defendemos.

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