Numa entrevista à revista “American Conservative” (citada em globalresearch.ca), um ex-agente da CIA, Philip Giraldi, refere que “aviões da NATO sem identificações estão a chegar às bases militares turcas perto de Iskenderum, na fronteira síria, transportando armas dos arsenais do falecido Muamar Kadafi, bem como voluntários do CNT líbio […]. Iskenderum é também a sede do Exército Livre Sírio, braço armado do Conselho Nacional Sírio. Instrutores das forças especiais francesas e britânicas estão no terreno, assistindo os rebeldes sírios, enquanto a CIA e Forças Especiais dos EUA fornecem equipamento de comunicações e informações para ajudar a causa rebelde, permitindo aos seus combatentes evitar concentrações de soldados sírios”.
Estas declarações são, evidentemente, de grande gravidade, apontando para razões da violência registada na Síria bem diversas das que vêm sendo aventadas pelas grandes cadeias internacionais de média. Ao mesmo tempo, confirmam as denúncias de diversas organizações quanto à sucessão de atentados terroristas contra infraestruturas e edifícios públicos, causando milhares de vítimas cívis, desencadeados por forças identificadas com a “oposição”.

Em face do exposto, pergunto à Alta Representante/Vice-presidente da Comissão Europeia:
1. Tem conhecimento do conteúdo desta entrevista? Que avaliação faz do seu conteúdo?
2. Que avaliação faz do envolvimento de países europeus, nomeadamente da França e do Reino Unido, no treino a grupos armados sírios responsáveis por actos de violência no país? Foi este assunto discutido no Conselho?
3. Como avalia as declarações de alguns dos principais rostos do chamado Conselho Nacional de Transição, solicitando “mais financiamento e armamento estrangeiro”?