Nós estamos aqui reunidos com as Organizações Representativas dos Trabalhadores da Autoeuropa para aprofundar o conhecimento sobre a situação.

E o que é que temos? Temos 26 empresas em layoff, mais de 7 mil trabalhadores em layoff, com o que isso significa do ponto de vista de perda de rendimento. Mais de 500 trabalhadores despedidos, já, entre os chamados temporários e de contratos precários, estamos a falar de 500 vidas, mais de 500 famílias. Milhares de pessoas ficaram dum momento para o outro, algumas delas sem poderem recorrer sequer ao subsídio desemprego.

É uma situação, como foi aqui afirmada, cuja única responsabilidade é um erro de gestão da empresa. Não pode sobrar sempre para os mesmos. A factura está a sobrar para quem, neste problema todo? Está a sobrar para os trabalhadores, que perdem parte do seu rendimento, que nalguns casos que vai até 33% de corte no seu rendimento.

E está a sobrar para os trabalhadores por essa via e a sobrar para os trabalhadores pela via do que está a aguentar uma parte desta responsabilidade da empresa é o dinheiro dos trabalhadores que vem da Segurança Social. Portanto não pode ser. A empresa tem responsabilidades que não pode descartar dum momento para o outro, face a um problema seu de gestão. Esta é que é a grande questão que está colocada.