Pergunta ao Governo N.º 3855/XI/2

Encerramento dos CTT na Loja do Cidadão de Setúbal

Encerramento dos CTT na Loja do Cidadão de Setúbal

Tomámos conhecimento da situação do encerramento da estação de correios da Loja do Cidadão de Setúbal, particularmente gravoso para os milhares de pessoas que habitam e trabalham em serviços situados naquela zona, e que contraria o espírito de concentração de serviços num mesmo local que orientou a criação destes equipamentos.
A Câmara Municipal de Setúbal aprovou, por unanimidade, uma moção em que manifesta a firme oposição contra o fecho de estações dos CTT no Concelho. O documento sublinha que esta é "mais uma medida que apenas contribuirá para penalizar ainda mais a população da cidade e para a degradação deste serviço público essencial". A autarquia alerta ainda que perante a possibilidade de encerramento da estação da Praça de Bocage, conjugado com o fecho da estação já referida, verificar-se-á uma inaceitável sobrecarga da estação central do Bonfim e, obrigatoriamente, uma degradação da qualidade do serviço prestado.
O Município apela ainda a que seja mantido o posto dos CTT instalado na Cooperativa de Habitação e Construção Económica "Bem-Vinda Liberdade", no Faralhão, tendo em conta a importância do serviço prestado na freguesia do Sado. Setúbal, uma cidade com mais de 120 mil habitantes, merece, da parte da administração da empresa pública dos CTT, mais respeito e outro tipo de medidas que não apenas a da redução injustificada de serviços, como sublinhou a Câmara Municipal de Setúbal.
Assim, ao abrigo do disposto na alínea d) do Artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa e em aplicação da alínea d), do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, perguntamos ao Governo, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, o seguinte:
1. Que explicação tem o Governo para esta grave decisão dos CTT de encerrar o posto de correios da Loja do Cidadão de Setúbal, retirando àquela população o acesso a este serviço público fundamental?
2. Em termos imediatos, vai ou não ser retomado o funcionamento deste posto, para que seja corrigida esta situação?

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