Em 26 de junho de 2013, os Senhores Deputados Bernardino Soares e Miguel Tiago do Grupo Parlamentar do PCP, dirigiram uma Pergunta (n.º 2405/XII-2.ª) ao Senhor Ministro das Finanças que não obteve qualquer Resposta por parte do Governo.
Assim, reiteramos a questão uma vez que a situação se mantém inalterada e ainda sem solução relativamente a alguns dos lojistas do então Centro Comercial Libersil, sito na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Com efeito, “Desde o dia 20 de junho de 1999 sucederam-se inúmeros e diversificados episódios relativos ao encerramento do Centro Comercial Libersil, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, propriedade do Fundo de Pensões do Banco de Portugal.
Decorridos quase 13 anos desde o seu encerramento alguns dos lojistas ainda se encontram com processos judiciais em curso, indemnizações não recebidas e devolução dos bens não efetuadas.
É incompreensível que este processo se arraste ao longo dos anos com desgaste acentuado para todos os envolvidos e custos incalculáveis para quem investiu numa zona nobre da cidade. Nestes termos, ao abrigo da alínea d) do artigo 156.º da Constituição e da alínea d) do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, solicito ao Governo, através da Senhora Ministra das Finanças, que preste os seguintes esclarecimentos:
1- Em que situação legal se encontra o espaço do encerrado Centro Comercial Libersil, na Avenida da Liberdade, em Lisboa? Quem o gere atualmente, que entidade o representa e se relaciona com os antigos lojistas ainda com processos judiciais pendentes? Em que estado se
encontra o processo de requalificação então anunciado para aquele espaço?
2- Para quando e em que termos está equacionada a reposição dos restantes bens retidos (designadamente através de arresto) e que ainda não tenham sido entregues aos seus legítimosproprietários? “
Pergunta ao Governo N.º 115/XII/3
Encerramento do Centro Comercial Libersil, propriedade do Fundo de Pensões do Banco de Portugal
