No dia 28 de Outubro a Moviflor encerrou a sua loja de Chaves, localizada no City Park, que estava aberta desde 2007.
Os cerca de 20 trabalhadores da loja estão, desde o início da semana passada, a concentrar-se em frente da loja, apresentando-se ao trabalho, porque ninguém os despediu ou dialogou a informá-los sobre o seu futuro e a garantia dos seus direitos. Como diz uma trabalhadora, «como se costuma dizer, andamos aqui como se fossemos cães», revoltada pelo tratamento ilegítimo e ilegal da Administração da Moviflor.
Esta, por seu lado, diz que «todos os colaboradores continuam a fazer parte dos quadros da Moviflor», que o espaço da loja será ocupado por uma nova empresa e que os postos de trabalho «estarão assegurados, seja através da integração na nova insígnia», «seja através da integração noutras lojas da marca».
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministro da Economia e do Emprego, me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1. Que conhecimento tem o Ministério da Economia e do Emprego da situação da referida loja da Moviflor e sobre o que a Moviflor chama «reposicionamento da marca»?
2. Que avaliação tem a ACT sobre a forma como a Moviflor procedeu ao encerramento da loja e informou os respectivos trabalhadores?
3. Que acompanhamento está a ser feito pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) para que os direitos dos trabalhadores, nomeadamente os postos de trabalho, sejam garantidos?
4. Que problemas são conhecidos em lojas da Moviflor localizadas em outras zonas do País?
Que postos de trabalho estão em causa?
Pergunta ao Governo N.º 526/XII/2
Encerramento da loja da Moviflor em Chaves
