O PCP teve conhecimento de que existem situações de empresas transportadoras como por exemplo, a Barraqueiro que não estão a aceitar a declaração para renovação do desconto sub23A a menos que diga expressamente que o aluno é bolseiro.
Alguns serviços de ação social de instituições de ensino superior público estão a emitir uma declaração de candidatura a bolsa de ação social escolar para efeito de atribuição do desconto no passe sub-23 aos estudantes, mas que está a ser considerada sem efeito.
Acontece que em muitos casos os rendimentos do agregado familiar dos estudantes não sofreram alterações, e em muitos casos se sofreram foi no sentido da redução de rendimentos, e não tendo o Regulamento de Atribuição de Bolsas sofrido qualquer alteração os estudantes
continuam a ter direito a bolsa.
O processo de análise para atribuição de bolsa não estará terminado em Outubro, o que obriga os estudantes a comprar o passe sem o desconto e com custos significativos acrescidos.
As aulas tiveram início em setembro, tendo milhares de estudantes adquirido o respetivo passe antes da publicação do resultado do concurso de atribuição de bolsas e sem acesso a desconto.
Agora, com o início do mês de outubro serão dois meses de despesa com transportes agravada para os estudantes.
Esta situação é inaceitável e exige uma resolução urgente por parte do Governo, sobretudo num momento em que as despesas com propinas e manuais escolares obrigatórios consomem grande parte do orçamento familiar.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministério da Educação e Ciência nos sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1. Tem o Governo conhecimento da situação acima descrita?
2.Que medidas urgentes vai tomar para assegurar que os estudantes não são novamente prejudicados no acesso ao desconto do passe sub23A?
Pergunta ao Governo N.º 48/XII/3
Empresas transportadoras privadas negam acesso ao desconto do passe sub23A aos estudantes do ensino superior
