Declaração de João Ferreira no Parlamento Europeu

Empresa Comum para o ITER

Relativamente à gestão orçamental e financeira, o Tribunal de Contas considera que as contas anuais da Empresa Comum refletem fielmente, em todos os aspectos materialmente relevantes, a sua situação financeira em 31 de Dezembro de 2015, bem como os resultados das suas operações e fluxos de caixa, em conformidade com as disposições do seu regulamento financeiro e com as regras contabilísticas adoptadas pela Comissão. Não colocando em causa o acima expresso, o relatório do Tribunal coloca ênfase na eventual derrapagem dos custos do projecto. Esta é uma polémica que acompanha este projecto praticamente desde o seu início. O relator sublinha que a complexidade das actividades do ITER implica um risco significativo de aumento do montante da contribuição da Empresa Comum para a fase de construção do projecto ITER; reconhece, no entanto, que foram alcançados progressos significativos numa série de domínios com impacto sobre a totalidade da estrutura de gestão do projecto. Em 2015, a Empresa Comum lançou um exercício para calcular a estimativa de custos à data da conclusão da sua contribuição para a fase de construção do projeto. O resultado foi um aumento dos custos esperados de aproximadamente 2.375 milhões de euros (utilizando um grau de confiança de 50%, aplicável a grandes projetos de engenharia).

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