«Andamos por todas as localidades do concelho, rua a rua, porta a porta; temos o melhor plano e as melhores pessoas para este concelho», afirmou no coração da bela vila alentejana o candidato a presidente da Câmara Municipal de Moura pela CDU – «o futuro presidente», asseguram –, André Linhas Roxas. Depois de oito anos de maioria do PS, salientou, é tempo de retomar o caminho de progresso e desenvolvimento do concelho – retomando a gestão de proximidade e participação, a requalificação dos espaços públicos, o apoio à cultura e à acção social, a valorização da juventude visando a sua fixação. Esta é, garantiu, a candidatura da esperança, de todos e para todos!
Gabriel Ramos, que encabeça a lista da coligação para a Assembleia Municipal, valorizou os mais de 150 candidatos que compõem as listas da CDU, muitos independentes e todos, garantiu, «desprovidos de interesses pessoais e movidos por um interesse comum: o de voltar a ter um concelho mais desenvolvido».
Há quatro anos, a CDU não reconquistou a Câmara perdida para o PS em 2017 por apenas 90 votos, tendo alcançado 39% da votação. Ao longo destes anos, esteve próxima das populações e das suas lutas, desde logo pela reposição das freguesias. Mais nenhuma força o fez. Esses são motivos para que o Secretário-Geral do PCP acredite que a vitória é bem possível: «as pessoas conhecem os candidatos da CDU, conhecem a obra da CDU» e isso faz toda a diferença. Do que Moura precisa é de um «projecto mobilizador que combata o drama do despovoamento», um projecto «ao serviço de todos» – divisão, demagogia e ódio são armas de outros e não servem os interesses do concelho, afirmou o Secretário-Geral do PCP.
Questionado (insistentemente, aliás) sobre o Chega, Paulo Raimundo lembrou que o líder desse partido, que tem a sua cara em todos os cartazes de todos os concelhos a que o Chega concorre, foi uma vez eleito autárquico – e foi ali, em Moura: faltou a 30 reuniões da Assembleia Municipal, mostrando um profundo desprezo por quem nele votou.