Intervenção de Sandra Pereira no Parlamento Europeu

Direitos dos povos indígenas

Frases como “Cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós” ou “Sonho com uma Bolívia livre de rituais satânicos indígenas...” de Jair Bolsonaro (Brasil) e de Jeanine Añez (Bolivia) são representativas da forma como o capitalismo encara os povos indígenas, populações nativas de territórios invadidos, ocupados e explorados, do norte ao sul da América, das ilhas do Pacífico à Austrália.

O rasto de séculos de ocupação é a morte e a expropriação. Estes povos continuam, de um modo geral, a ser encarados como sub-humanos, um empecilho à colonização territorial e cultural capitalista, na sua senda de se apropriar e rentabilizar os recursos naturais.
Mesmo que para isso tenha que atropelar continuamente legislação nacional, resoluções da ONU, milhares de vidas humanas.

A UE com o seu apoio a golpes de estado ou com acordos de livre comércio é cúmplice dos assassinatos, da ocupação de reservas territoriais, da perda do património cultural, da violação diária dos direitos dos povos indígenas.

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