Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários
Compreendemos a necessidade de tornar operacional as decisões de políticas decididas pela Comissão e pelo Conselho.
Compreendemos que o Conselho Único de Resolução necessita já de meios para poder começar a funcionar já em janeiro de 2015.
Contudo, nós rejeitamos estas políticas de regulação, idealizadas sob o efeito da crise financeira que centralizam mecanismos de fiscalização em detrimento da soberania dos países. Pensamos assim que esta crise deveria fazer repensar todo a arquitetura do sistema financeiro, centrando a discussão sobre a necessidade de um controlo público da banca e das instituições financeiras como única forma de garantir um bom funcionamento da economia.
Como tal, recusamos ficar associados a este mecanismo único de resolução, optando assim pela abstenção.