A insistência do BCE em consecutivos aumentos das taxas de juro tem um impacto brutal, mas desigual, nos trabalhadores, famílias, empresas, na economia de diversos Estados-Membros.
Problema particularmente grave para as famílias que se endividaram para a compra de casa e nos países, como Portugal, onde prevalece a taxa variável no crédito à habitação.
Aumentos brutais do preço da habitação, como de um conjunto alargado de bens e serviços essenciais. Salários e reformas, estagnados e baixos, perdem poder de compra.
Aproveitamentos, especulação e cartelização, fazem aumentar lucros dos grandes grupos económicos e financeiros da banca, energia, telecomunicações, grande distribuição, entre outras.
Comissão Europeia e Conselho não podem continuar a ignorar as políticas do BCE, que, reconhecem, têm impactos brutais nas famílias.
Promovemos uma pergunta oral com debate, dirigida à Comissão e Conselho, sobre as medidas necessárias e imediatas a tomar face às decisões do BCE, nomeadamente reflectindo-as nos lucros da banca e não sobre os trabalhadores.
Debate que carece de acordo regimental entre grupos políticos. Convidamos-vos a agilizar o agendamento de tão relevante discussão.