Pergunta ao Governo N.º 2036/XII/3.ª

Cortes na oferta na carreira 28 da Carris, por falta de elétricos que são encaminhados para o aluguer turístico

Cortes na oferta na carreira 28 da Carris, por falta de elétricos que são encaminhados para o aluguer turístico

A Empresa Carris tem procedido ao aluguer de elétricos para visitas turísticas na Cidade de Lisboa. Nos últimos tempos esses alugueres têm levado à supressão da oferta na carreira 28, desviando o material circulante do transporte público e sem adotar quaisquer medidas que
visem minorar o efeito sobre os utentes.
Para os utentes do serviço público de transporte esta situação tem implicado ficar 20, 30 e 50 minutos à espera da carreira, enquanto veem passar os elétricos reservados para o turismo.
Esta situação é fruto das opções economicistas que o Governo impôs à Carris, preparando a sua privatização e em prejuízo dos utentes e da cidade.
É evidente que não se contesta esses alugueres e o potencial de receitas que aí existe. O que se contesta, e é totalmente inaceitável, é o corte do serviço público para realizar esses alugueres.
Assim, ao abrigo do disposto na alínea d) do Artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa e em aplicação da alínea d), do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, perguntamos ao Governo, através do Ministério da Economia, o seguinte:
• Que medidas vai o Governo tomar para repor o primado do serviço público na Carris?

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