O relatório diz respeito ao Protocolo de 2014 para a Convenção sobre o Trabalho Forçado da OIT - um documento de 1930 -, da Organização Internacional do Trabalho, actualizando-o com novas definições e mecanismos de combate ao trabalho forçado. Por outro lado, o Protocolo enfatiza a prevenção e a compensação das vítimas.
Este relatório e o Protocolo a que diz respeito são positivos e reflectem posições progressistas. Não denuncia, no entanto, que a UE tem, fruto das suas políticas externas, contribuído para as causas que fragilizam as relações sociais que promovem estas práticas; por outro lado, também no seio da UE existem realidades que roçam (ou são assumidamente) o trabalho forçado, como consequência da liberalização das relações laborais e da fragilização dessas mesmas relações, da pouca coesão no seu território, da limitação das suas políticas de inclusão (no caso da migração, por exemplo) e das políticas de austeridade. Votámos a favor.