Pergunta escrita de Ilda Figueiredo e João Ferreira no PE

Consequências da alteração do posicionamento das Regiões Ultraperiféricas no objectivo Convergência dos Fundos Estruturais

 

 

No processo de discussão e na votação das perspectivas financeiras 2007/2013 alertámos para as consequências e opusemo-nos à saída das regiões ultraperiféricas do posicionamento no objectivo convergência dos fundos estruturais (ex-objectivo 1), como a Região Autónoma da Madeira.

Então referimos que a alteração do posicionamento destas regiões, feita exclusivamente com base no critério do PIB, iria ter repercussões no emprego/desemprego e nas condições de vida das populações.

A diminuição da ajuda financeira a estas regiões é ainda mais preocupante num momento de crise e pode contribuir para um retrocesso económico e social.

Assim, solicitamos à Comissão Europeia que nos informe do seguinte:

  1. Que estudo já foi realizado sobre o impacto social destas medidas na Região Autónoma da Madeira e também nas Canárias, regiões ultraperiféricas afectadas pela alteração de posicionamento no objectivo de convergência dos fundos estruturais, o que não teve em conta as características e condicionalismos especiais e de carácter permanente destas regiões?
  2. Não considera essencial rever a situação face à crise que se vive e aos problemas e características das regiões ultraperiféricas que exigem ajudas permanentes?
  3. Que estudos estão a ser desenvolvidos para rever a situação e evitar o impacto social, designadamente na Região Autónoma da Madeira, de uma medida daquele tipo tendo em conta a discussão e preparação das futuras perspectivas financeiras 2014/ 2020?
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