Conselho Europeu – PCP reafirmou ao governo exigência da renegociação da dívida

Conselho Europeu – PCP reafirmou ao governo exigência da renegociação da dívida

A delegação do PCP teve oportunidade de salientar, entre outros aspectos, que, para além das ocas alusões ao crescimento e à criação de emprego, nenhuma das medidas anunciadas para esta Cimeira da União Europeia tem em vista a resolução dos problemas e a satisfação das necessidades dos trabalhadores e dos povos. Bem pelo contrário, o que estará em discussão, como a situação na Grécia bem o demonstra, é a prossecução da colossal transferência de rendimentos do trabalho para a banca, incrementando a exploração, a liberalização dos mercados, as privatizações, a concentração monopolista, medidas que agridem as condições de vida e os direitos e conquistas sociais dos trabalhadores e dos povos, causando mais desemprego, mais desigualdades e mais recessão económica.

Foi ainda reafirmado que Portugal não está condenado ao rumo de desastre e pacto de agressão, consubstanciado na proposta de Orçamento de Estado para 2012, que o Governo PSD/CDS e a União Europeia lhe querem impor. Existe outro rumo, uma alternativa, que o PCP tem vindo a defender e que exige entre outros aspectos a firme defesa dos interesses nacionais, a renegociação da dívida, a produção nacional, a melhoria dos salários, o efectivo apoio às PME’s. Um rumo que exige e passa pela expressão da indignação, pela resistência e luta dos trabalhadores e do povo português, pela rejeição do pacto de agressão, por uma política patriótica, por um Portugal com futuro.

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