No quadro dos acordos do CETA, estão previstos contingentes anuais de importação de carne de bovinos (50000 toneladas anuais) e de suínos (75000 toneladas anuais), ditas livres de hormonas. Este e outros elementos do acordo preocupam os vários sectores agrícolas na UE.
Como é do conhecimento público, 80% dos antibióticos usados no Canadá são consumidos como factores de crescimento na alimentação animal. Por outro lado a ractopamina, beta-agonista proibido na UE desde 1996, é usado em larga escala no Canadá.
Face à grande dificuldade de detectar estas substâncias na carne, pergunto à Comissão Europeia como pensa evitar uma fraude em larga escala, pondo em causa a saúde pública, os direitos dos consumidores e a sobrevivência da nossa fileira agropecuária.
Pergunto igualmente como pensa defender a mais de 1220 DOPs e IGPs que ficaram fora do acordo CETA?