Vitima da politica de direita levada a cabo por sucessivos Governos PS, PSD/CDS o distrito de Bragança continua a ser fortemente penalizado e cada vez mais descriminado em relação ao litoral acentuando-se as assimetrias regionais.
A introdução de portagens nas ex-SCUTS e o fim da ligação aérea Bragança -Vila Real – Lisboa, tem contribuído para o agravamento da situação económica e social da região a que se junta o atraso nas obras do antigo IP4.
Em Maio de 2012 foi transmitido, pelas delegação das Estradas de Portugal, ao PCP que a conclusão das obras no IP4 seria em Setembro/Outubro do mesmo ano, apesar dos atrasos já verificados à altura devido a problemas de financiamento do BEI com graves consequências para as pequenas empresas de construção em subempreitada, todavia passados 6 meses as obras entre o nó de Macedo de Cavaleiros e Bragança continuam a ritmo lento e sem fim de conclusão à vista.
O PCP tomou, recentemente, conhecimento que há empresas a abandonarem as obras por atrasos no pagamento.
Assim, ao abrigo da alínea d) do artigo 156ºda Constituição e nos termos e para os efeitos do 229º do Regimento da Assembleia da República, pergunto ao Ministério da Economia e do Emprego o seguinte:
1. Tem o ministério conhecimento desta situação?
2.Desde Fevereiro quantas empresas abandonaram as obras por falta de financiamento ou atrasos no pagamento dos compromissos assumidos?
3. Para quando prevê o ministério a conclusão das obras da nova autoestrada?
4. Que impactos o atraso está a provocar no tecido económico e produtivo da região?
Pergunta ao Governo N.º 1423/XII/2
Atrasos nas obras do IP4 entre o nó de Macedo de Cavaleiros e Bragança
