A assistência macrofinanceira(AMF) proposta será a terceira AMF concedida à Jordânia. Nos últimos anos, a Jordânia foi significativamente afectada pela instabilidade regional, nomeadamente nos países vizinhos, Iraque e Síria, com um forte impacto na sua estabilidade interna. A Jordânia continua a cumprir os seus compromissos no âmbito do Pacto EU-Jordânia sobre o acesso dos refugiados sírios a cuidados de saúde públicos a preços acessíveis e ao mercado de trabalho, a fim de lhes assegurar uma existência digna, não obstante os desafios que ainda se colocam. A economia da Jordânia continua vulnerável aos choques externos (o crescimento real diminuiu para 1,9% em 2018, o desemprego aumentou para 19% no início de 2019 e o investimento estrangeiro caiu drasticamente). Esta chamada ajuda, superior às duas anteriormente concedidas (180 milhões EUR e 200 milhões EUR em empréstimos), tem a intenção de apoiar os esforços da Jordânia para preservar a “estabilidade interna e reforçar as perspectivas de crescimento” e para ajudar o país a “manter uma certa estabilidade macroeconómica e a levar por diante o processo de democratização”. No entanto, esta proposta, em vez de empréstimos, deveria propor subsídios; além disso, está impregnada com referências ao FMI e ao seu programa de reformas a ser cumpridas. Votámos contra.