Declaração de voto de Inês Zuber no Parlamento Europeu

Assassinato de estudantes no Quénia pelo grupo território islâmico Al-Shabaab

A violência terrorista no Quénia é inaceitável e também a proliferação de grupos terroristas como o Al-Shabbab. Não existe estratégia alguma contra o terrorismo que se baseie em presunções racistas e xenófobas.
A UE tem uma grande quota-parte de responsabilidade no problema - as intervenções militares estrangeiras ocidentais em muitos países do Corno de África promoveram a radicalização destes grupos, pelo que em vez de reforçadas devem ser abandonadas, tal como defendemos na nossa resolução alternativa.
O paradigma da relação entre a UE e o Quénia e com todos os países africanos deve basear-se no princípio da não-ingerência, no respeito pela soberania. A UE deve terminar com os seus acordos de livre comércio que apenas beneficiam os interesses económicos das multinacionais ocidentais. Os problemas sociais que estão no cerne do problema podem ser atenuados com políticas de verdadeira cooperação entre países - apoio à educação, à saúde, à economia. E não com políticas de exploração dos países mais fracos pelos mais fortes.

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