No essencial, o relatório procura reforçar a consolidação das políticas de governação económica da UE, nomeadamente o semestre europeu, dando cumprimento ao Plano Anual de Crescimento, aos objectivos da Estratégia Europa 2020, ou às recomendações específicas a cada Estado Membro, nomeadamente no que toca às temáticas do emprego e aspectos Sociais.
A relatora, por sinal portuguesa, valoriza as recomendações específicas por país e a necessidade da sua implementação, quando as sabemos inaceitáveis e antidemocráticas e que em Portugal impuseram o cumprimento das metas do défice estabelecidas pela troika, medidas ditas permanentes de "consolidação orçamental", as privatizações, o aprofundamento das desigualdades, os roubos dos salários, a redução do consumo.
O semestre europeu é apenas mais um mecanismo de ataque à soberania dos Estados e dos seus órgãos de soberania, aprofundando a concentração de poderes para melhor implementar políticas contrárias à vontade, às necessidades e aspirações dos povos, processos que rejeitamos liminarmente.
Uma realidade que confirma  a necessidade de romper com as políticas neoliberais impostas pela UE e da imperativa necessidade de suportar o crescimento económico e sustentável em salários dignos, trabalho com direitos, formação e qualificação dos trabalhadores, e nomeadamente através do controlo público de sectores estratégicos, 
Votámos contra.