Pergunta Escrita à Comissão Europeia no Parlamento Europeu

Aspectos práticos da implementação da proibição das rejeições (Açores)

No âmbito da implementação da proibição das rejeições, consagrada na última reforma da Política Comum das Pescas, o sector das pescas na Região Autónoma dos Açores tem vindo a levantar algumas questões pertinentes que carecem de resposta. Questões que foram colocadas à delegação da Comissão das Pescas do Parlamento Europeu e que me parece pertinente endereçar à Comissão Europeia. Nomeadamente:

Tendo me conta: as especificidades da Região; a forte prevalência de uma frota artesanal de pequenas dimensões; a falta de infra-estruturas para lidar com a obrigação de desembarque, seja em terra – ausência de entreposto congelador, ausência de indústrias de transformação (farinhas) – seja a bordo das embarcações; a possibilidade de ultrapassagem da quota de algumas espécies de pelágicos, tendo em conta o carácter misto das pescarias; solicito à Comissão Europeia que me informe sobre o seguinte:
1. Quem paga os custos de manutenção a bordo do pescado que não pode ser nem comercializado nem devolvido ao mar?
2. Qual(is) o(s) destino(s) possível(eis) desse pescado? Quem é responsável pela recolha e encaminhamento do mesmo e quem assegura os custos dessas operações?

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