Uma recente visita à Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, permitiu a confirmação desta região como uma das mais pobres em Portugal. Os dados apresentados por aquela entidade indicam-na como tendo o PIB per capita mais baixo do país, dos mais baixos níveis de desenvolvimento social, elevados níveis de desemprego e sérias dificuldades do aparelho produtivo, a que se associa uma débil rede viária que dificulta as regiões adjacentes, com os constrangimentos que daí resultam da deslocação de pessoas e bens. Um dos maiores problemas identificados como um constrangimento ao desenvolvimento, com impactos directos sobre a segurança dos cidadãos, foi o da não conclusão do traçado do IC35, que daria resposta a uma rede viária onde circulam 15 mil viaturas por dia. Um constrangimento que é resultado directo das políticas de austeridade e do Programa de “Assistência Económica e Financeira” a Portugal, autêntico pacto de agressão que a par das políticas de governação económica ceifam a capacidade de investimento e desenvolvimento no país.
Face ao exposto pergunto à Comissão:
Que fundos comunitários podem ser mobilizados para a conclusão deste traçado, face à importância que tem para a região nomeadamente na perspectiva do desenvolvimento e da coesão?