Numa reunião com a União dos Sindicatos do Norte Alentejano, em Portalegre, pude constatar que naquele distrito continua o encerramento e deslocalização de empresas de que se destacam os casos mais conhecidos da Finos, Jonshon Control´s, Robinson, Delphi/Inlan, Lactogal, em Avis, a Quinta da Saúde, a Pousada de S.Miguel, em Sousel, a que se juntou, recentemente, a insolvência da Subercentro, em Ponte de Sor, além de despedimentos em diversas outras empresas e sectores privados e públicos e da crise que também se vive no sector dos granitos e na agricultura. Assim, estimam que o desemprego já atinja cerca de 10 mil pessoas.
Neste contexto, pretendem, entre outras medidas, que haja um Pacto Territorial para o Desenvolvimento e o Emprego e se desenvolva uma Operação Integrada de Desenvolvimento (OID) para o Norte Alentejano que envolva todos os actores regionais e defina e execute uma estratégia de intervenção orientada para o fortalecimento dos sectores produtivos e a criação de emprego, a construção das ligações estruturantes que continuam a faltar (como a necessária ligação em perfil de auto-estrada de Castelo Branco a Badajoz, a renovação das linhas de caminho de ferro e a sua maior proximidade aos centros urbanos).

Assim, solicito à Comissão Europeia as seguintes informações:

1.Que apoios podem ser canalizados para a região do Norte Alentejano, tendo em conta a grave crise social que ali se vive, com desemprego muito elevado, despovoamento cada vez maior e falta de alternativas de desenvolvimento para a juventude?

2.Que medidas podem ser tomadas para incentivar e apoiar uma OID do Norte Alentejano e um Pacto Territorial para o Desenvolvimento e o Emprego?