Este acordo representa a capitulação da Moldávia e da sua soberania aos pés dos interesses dos grandes grupos económicos das grandes potências da UE, limitando grandemente ou impedindo a tomada de medidas em defesa da sua produção nacional e expondo os trabalhadores à pressão para baixar ainda mais salários e direitos. Tal como é aqui referido a essência do Acordo de Associação - levará à supressão das barreiras alfandegárias e pautais, à abertura dos contractos públicos a empresas de carácter privado e que não sejam moldavas, ao impedimento da fixação de limites ao estabelecimento de empresas estrangeiras na Moldávia. Este acordo atenta assim aos direitos dos trabalhadores, às PMEs, aos pequenos e médios agricultores - a maioria dos moldavos - de um dos países mais pobres de toda a Europa. Estes serão submetidos a um processo de concorrência desleal para impor a venda mais barata do produto do seu trabalho ou o seu trabalho. Diminuirão as receitas fiscais, aumentará a despesa social, aumentarão os défices e as dívidas, uma história comum que também em Portugal conhecemos.