O cancro é uma das principais causas de morte no mundo e a sua incidência vem crescendo de forma alarmante. Consideramos por isso importante o apoio da UE aos esforços de combate ao cancro desenvolvidos pelos Estados-Membros, conforme é assinalado no relatório, assim como a promoção de um esforço colectivo na partilha de informação, capacidades e conhecimentos especializados em matéria de prevenção e controlo da doença. A redução das taxas de incidência do cancro nalguns países, em resultado da adopção de políticas de melhoria da prevenção e tratamento, mostra que este é um caminho a prosseguir.
O relatório refere vários aspectos importantes, como sejam, entre outros: a necessidade de prevenção primária e controlo de doenças que possam degenerar em cancro; a importância do rastreio; a insuficiência do financiamento actualmente disponível para o combate ao cancro na UE - particularmente do financiamento público; a necessidade de redução da exposição profissional e ambiental a agentes cancerígenos; a necessidade de actualização das listas de substâncias cancerígenas; a protecção dos doentes oncológicos e dos doentes crónicos no local de trabalho.
Noutros aspectos poder-se-ia ter ido mais longe. Como na eliminação - mais do que redução - das desigualdades no acesso ao tratamento do cancro e cuidados associados.