Em Portugal, a produção de mel continua a enfrentar dificuldades que se prendem com a concorrência desleal das importações.
Em 2016, o preço do mel baixou para menos de 400 euros por tonelada, quando em 2015 se situou acima deste valor. Apesar da boa qualidade da produção, o preço baixou.
Assim, no seguimento de perguntas anteriores sobre a concorrência imposta por importações de baixa qualidade (E-000160/2012), solicito à Comissão Europeia que me informe sobre o seguinte:

No passado dia 27 de Novembro, a ilha grega de Chios foi afectada por fortes chuvas que deixaram centenas de refugiados no campo de Souda literalmente na lama, por alagamento e destruição das já muito precárias condições de permanência. Muitas das frágeis tendas foram arrancadas ou seriamente danificadas. Expostas a semelhantes condições, nas proximidades do campo, estão 300 refugiados que fugiram do campo após os recentes ataques de radicais de extrema-direita. Também o campo de VIAL acusa as condições muito precárias de sobrelotação permanente.

Notícias difundidas esta semana (nomeadamente pelo “The Guardian”) dão conta de que crianças refugiadas retiradas do campo de Calais e supostamente colocadas em segurança noutros campos em França estão na verdade sujeitas a situações de trabalho forçado, nomeadamente em campos agrícolas.
O jornal relata a situação de menores não acompanhados que alegam terem sido obrigados a trabalhar de forma não remunerada, na apanha de fruta, referindo estarem demasiado assustados para o rejeitar ou receando com isso prejudicar as possibilidades de obtenção de asilo no Reino Unido.

Nos últimos dias, grupos de extrema-direita atacaram o centro de refugiados de Souda, na ilha grega de Chios, assim como voluntários locais, membros de organizações de apoio aos refugiados. Do ataque resultaram vários feridos.