Intervenções

Documento de reflexão sobre o aprofundamento da UEM até 2025

Num momento de impasse onde é por demais evidente a profunda crise deste modelo de integração europeia, este documento de reflexão representa uma verdadeira fuga para a frente. Num momento em que se exigiria uma profunda reflexão sobre o papel da UEM neste longo processo de divergência social e económica, este documento propõe na prática o aprofundamento de todos os factores que estiveram na base de um processo de concentração da riqueza e do rendimento no centro da Europa à custa da periferia.

Discussão conjunta - Europa digital

A mudança tecnológica pode constituir um importante motor de desenvolvimento. Todavia, os seus resultados concretos dependem do modo de produção que caracteriza a sociedade em que esta mudança se opera.

Ela tanto pode ser aproveitada para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e dos povos, como pode ser utilizada para aumentar a exploração dos trabalhadores, as desigualdades e as injustiças sociais.

Sob as condições da globalização capitalista, é a segunda hipótese que prevalece.

Conferência de Alto Nível da ONU para Apoio à Implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) n.º 14 (Conferência da ONU sobre os Oceanos)

O Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 14, definido pela ONU, diz respeito à “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”.
Esta é uma daquelas áreas em que se torna evidente a necessidade de esforços coordenados e partilhados no plano internacional.
Os oceanos e os mares são, de facto, fundamentais para a nossa vida, para o nosso bem-estar e para o futuro da Humanidade e do planeta, tal como o conhecemos.

O novo consenso europeu sobre o desenvolvimento - o nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro

O dito novo consenso da União Europeia sobre o desenvolvimento é bem revelador dos limites, das contradições e das perversidades das políticas levadas a cabo neste domínio ao longo dos últimos anos. Políticas que agora se pretendem aprofundar nos seus aspectos mais negativos.

A resiliência como prioridade estratégica da acção externa da UE

Para além de tudo o mais que a política externa e de segurança da União Europeia tem de inaceitável, há um certo cinismo, uma certa hipocrisia, nesta estratégia global que define a resiliência como uma das prioridades da acção externa da União Europeia.

A União Europeia que promove a agressão, a ingerência e a desestabilização de países soberanos, vem depois eleger como prioridade estratégica a resiliência estatal e societal dos agredidos.

Voltada para o Leste e para o Sul, esta estratégia tem na Ucrânia e na Síria uma cabal e exemplar demonstração dos seus objectivos e consequências.

Transporte Rodoviário na União Europeia

A defesa da harmonização do sector em benefício de um mercado único, mais não é que uma autoestrada para fenómenos de concentração e criação de monopólios transeuropeus do transporte rodoviário, subjugando aos seus interesses a extorsão do património nacional e do erário público, impondo parcerias público-privadas, promovendo a criação de dívida.

Discussão conjunta Política de coesão da UE

A União Europeia, enquanto processo de integração capitalista que é, não está orientada para a coesão económica e social, mas sim para a divergência.
A política de coesão, enquanto tal, apenas surgiu quando se temeu que as divergências criadas pela livre concorrência capitalista entre economias com grau muito diferente de desenvolvimento se tornassem insustentáveis.
Todavia, os recursos que lhe foram devotados, ao longo dos anos, nunca permitiram que a política de coesão cumprisse a sua função.

Discussão conjunta - Política de Coesão da UE

Infelizmente, e como todos deveriam reconhecer, a política de coesão deixou há muito de constituir uma prioridade da UE. Desta forma, após um curto período de convergência, a União Europeia entrou a partir do ano 2000 num trajetória de divergência com as regiões menos desenvolvidas a afastarem-se da média europeia e das regiões mais ricas.

Conclusões da reunião do Conselho Europeu de 29 de Abril de 2017

É costume dizer-se que o pior cego é aquele que não quer ver.

Aos que se apressam em ver nas eleições em França e na Holanda uma expressão de apoio popular à União Europeia, lembramos que os partidos que defenderam e aplicaram as políticas da União Europeia foram fortemente penalizados pelos eleitores.

É certo que alguns, cobertos de novas roupagens, querem perpetuar as mesmas velhas políticas. Terão, mais tarde ou mais cedo, o destino dos seus antecessores.

Estratégia da UE para a Síria

Depois de ter organizado, armado, financiado e apoiado os grupos terroristas que levaram a guerra civil à Síria, a administração norte-americana, arrastando a UE, decidiu mostrar mais uma vez que pretende impor o seu domínio mundial pela força das armas e com a ameaça da guerra.