Intervenções

«A solução não é insistir nas velhas promessas e ilusões, mas sim romper corajosamente as amarras que impedem o desenvolvimento soberano do País»

Com a luta dos trabalhadores e do povo e com a determinante contribuição dos comunistas, foi possível encetar em Portugal um caminho de reposição e conquista de direitos e rendimentos.

Este caminho contou com a oposição e as ameaças da União Europeia, que preferiria manter Portugal amarrado ao declínio e ao empobrecimento da governação PSD-CDS e da troika.

Enfrentemos a realidade. Desmentindo todas as miríficas promessas feitas, duas décadas de Euro representaram para Portugal: estagnação económica, retrocesso social, dívida, défices, divergência, dependência.

Situação na Síria

Esta agressão à Síria, que dura há sete anos, é apoiada pelos Estados Unidos e seus aliados, e está sustentada numa sistemática propaganda de guerra, que objectivamente branqueia, apoia e anima a criminosa acção dos grupos terroristas, responsáveis por hediondos crimes e brutais violações dos direitos humanos.

Debate conjunto - QFP e recursos próprios pós-2020

O quadro financeiro plurianual representa a prova dos nove sobre a real vontade política da União Europeia. Nos últimos 15 anos, Portugal tem divergido da média da União Europeia. Os salários em Portugal desceram cerca de dois por cento enquanto os da Alemanha aumentaram quase três por cento.

Esta divergência resulta do actual Quadro Financeiro Plurianual onde a parte da coesão levou um corte substancial face ao quadro anterior. E portanto, o que precisamos é de um quadro financeiro reforçado, com mais meios orientados para a coesão e não um orçamento virado para a segurança e defesa.

Orientações para o quadro das futuras relações UE-Reino Unido

Os povos devem ter o direito a decidir de forma soberana os seus destinos, incluindo no que se refere à saída da União Europeia. Essa decisão deve ser respeitada e o sequente processo negocial deve ser isento de pressões, de ameaças e de chantagens.

Política de integridade da Comissão, em especial a nomeação do Secretário-Geral da Comissão Europeia

A política dita de integridade e de transparência da Comissão Europeia pode resumir-se nisto: a Comissão Europeia está integralmente ao serviço dos interesses económicos e financeiros que, a todo o momento, determinam a sua acção e os conteúdos das suas suas iniciativas. E não há constatação mais cristalina e transparente do que esta.

A incondicional defesa destes interesses exige, com frequência, a obscuridade de procedimentos que nenhum código de ética ou política dita de transparência pode iluminar por completo.

Sobre o combate à violência contra as mulheres e as jovens e a ratificação da Convenção de Istambul pelos Estados-Membros da UE

Falar da implementação da declaração de Istambul e do combate a toda e qualquer forma de violência contra a mulher, exige ir bem para lá do que sejam meras declarações de intenções.
Exige a implementação de opções políticas que a União Europeia tem contrariado.
Exige a criação de equipamentos de apoio, no quadro de uma política pública suportada no investimento em serviços públicos e nas funções sociais do estado.

Serviços transfronteiriços de entrega de encomendas

Esta discussão enquadra-se nas políticas de assalto ao serviço postal universal como serviço público que a União Europeia há décadas promove.

Valoriza-se a privatização e fragmentação do serviço e elimina-se qualquer referência a serviço público. Legitima-se a desregulação e precariedade laboral.
Cria-se as condições para facilitar, fenómenos de concentração de serviços por um lado, e a degradação e aumento de custos do serviço ao utente.

União bancária - Relatório anual de 2017

Durante o ano de 2017, mais uma vez, os contribuintes foram forçados a pagar o resgate da banca italiana com uma entrada massiva de 17 mil milhões de dinheiros públicos. Este dinheiro retirado diretamente do bolso dos trabalhadores serviu para salvar dois bancos falidos e proteger os seus obrigacionistas.

Em Portugal, o dinheiro dos contribuintes continua a pagar as resoluções do BPN, do Banif ou do BES. Assistimos igualmente a uma vaga de fusões e à criação de gigantescos grupos financeiros, todos eles controlados por grupos estrangeiros.

Acelerar o ritmo da inovação no domínio das energias limpas

O sentido da mudança tecnológica – seus pressupostos e consequências - não é dissociável do contexto económico e social em que essa mudança se opera. Se quisermos, da formação sócio-económica vigente.

Sobre as consequências das crescentes desigualdades sócioeconómicas para os cidadãos

Os dados existentes traduzem a realidade inequívoca de crescentes e tremendas desigualdades na UE.
Desigualdades agravadas pelas políticas austeritárias da UE, que em países como Portugal teve gravíssimas consequências.
As políticas da UE e dos partidos que a seguem cegamente em Portugal, trouxeram a precaridade, o brutal aumento a exploração, desregulação laboral, o desemprego, a pobreza, o êxodo de centenas de milhares de cidadãos.