O Algarve, região conhecida essencialmente pelo turismo, possui enormes potencialidades agrícolas que começam a ser exploradas. Exemplo disso é a produção de frutas, designadamente citrinos, destacando-se a laranja do Algarve.

A AlgarOrange, Associação de Operadores de Citrinos do Algarve, expressou recentemente sérias reservas quanto ao futuro próximo, referindo problemas que podem afectar gravemente a produção de citrinos. Uma das preocupações prende-se com a possível situação de seca que é um problema transversal ao sector agrícola e que tarda em ser resolvido.

Em Maio de 2018, a conserveira Cofaco encerrou a fábrica que tinha na Ilha do Pico, na região ultraperiférica dos Açores, despedindo 162 trabalhadores, com o compromisso de abrir uma nova fábrica até Janeiro de 2020, com capacidade inicial para 100 trabalhadores e a possibilidade de aumentar o efectivo até 250.

Numa reunião recente com Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários do concelho de Lisboa pude testemunhar as dificuldades sentidas por estas entidades, agravadas pelos impactos da COVID-19, que determinaram uma redução substancial do seu financiamento. Entre estas dificuldades estão a vetustez e escassez de equipamentos vários, incluindo do respectivo parque de viaturas.

Numa reunião recente com autarcas dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola e Santiago do Cacém foram-me transmitidas preocupações relativamente ao problema das acessibilidades, em particular no que se refere à ligação ferroviária de mercadorias a velocidade elevada Sines-Caia, cujo primeiro troço, Sines-Ermidas, percorrerá o território destes concelhos do Litoral Alentejano.