Intervenções

Exigir o cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência

Este relatório dá voz a muitas das reivindicações das pessoas com deficiência.

É necessário assumir um verdadeiro compromisso com o cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência, pugnando para que todas (independentemente da sua origem social, do seu nível de rendimento ou da zona de residência) tenham acesso a serviços públicos de qualidade capazes de lhes assegurar o direito à saúde, à educação, à habitação, à segurança social, à formação profissional e ao emprego com direitos. E, claro, à comunicação!

A juventude precisa de outras políticas e não de propaganda!

Quando falamos de políticas para a juventude, não as podemos desligar de respostas concretas e necessárias para os problemas que os jovens hoje enfrentam.
É essencial que:
- se ponha fim à exploração, ao flagelo da precariedade;
- que haja valorização de salários;
- que se garanta aos jovens serviços públicos de qualidade
- e que não se ignore as inquietações quanto às discriminações que perduram - e ainda há muitas - e quanto aos perigos para a Paz no mundo que é de todos!

Mercado único digital é promotor de desigualdades

As tecnologias digitais têm o potencial de melhorar o acesso dos cidadãos à informação e à cultura, bem como proporcionar-lhes uma escolha mais vasta, diversificada e fácil no acesso a bens e serviços públicos e potenciar a sua qualidade de vida.

Uma política de cooperação não pode ser um instrumento de domínio neocolonial

A política de cooperação e desenvolvimento promovida pela UE tem sido expressão dos interesses geoestratégicos das potências europeias e dos lucros do grande capital europeu, mais do que uma abordagem de efetiva cooperação com vista à capacitação e consolidação da independência dos países em desenvolvimento.

A materialização do ‘Europa Global’ vem dar robustez a essa instrumentalização da cooperação internacional, para o domínio geopolítico e controlo de recursos, insistindo numa abordagem neocolonial.

Não se pode tolerar nem justificar a violência contra as mulheres

É imperativo combater todas as formas de violência contra as mulheres! Não pode haver mais desculpas.
Diariamente, e em todo o mundo, milhões de mulheres e raparigas são sujeitas a alguma forma de ofensas e violência física, psicológica, moral ou sexual.
Em casa, no trabalho, em público.

O tráfico de seres humanos e a prostituição continuam a atingir níveis alarmantes nesta União Europeia. Exigem-se outras políticas económico-sociais, serviços públicos de qualidade e medidas eficazes que resolvam os problemas da pobreza e da exclusão social.

A situação no Médio Oriente exige o fim das políticas de ingerência e agressão

A perigosa situação no Médio Oriente é inseparável de décadas de política de ingerência, sanções e agressão a países na região, com os EUA, a NATO e UE como principais protagonistas, e seus aliados como Israel ou a Arábia Saudita, responsáveis por guerras – no Iraque ou na Síria e recentes desenvolvimentos – que semearam a morte e o sofrimento aos povos da região.
Daqui condenamos a cruel guerra da Arábia Saudita e outros países do Golfo contra o Iémene, com a participação directa das grandes potências da NATO, provocando uma das maiores catástrofes humanitárias dos nossos dias.

A resposta aos problemas ambientais exige outras políticas!

Passou mais uma conferência sobre alterações climáticas.

Os países desenvolvidos sacodem responsabilidades.

Os objectivos de redução de emissões permanecem insuficientes.

Aprofundam-se caminhos de responsabilização individual, de acumulação de capital, de apropriação de recursos naturais.

Os problemas ambientais ou não se resolvem ou se agravam. Acentuam-se desigualdades sociais, condiciona-se o desenvolvimento de países.

Para os países em desenvolvimento endividamento. Para o sistema financeiro, mecanismos de transferência de fundos.

Equilíbrio entre homens e mulheres no cargo de administrador não executivo das empresas cotadas em bolsa

Neste sistema em que vivemos, é mais difícil as mulheres ocuparem cargos de poder!
As mulheres - e os seus direitos - continuam a ser muito incómodas para as forças políticas retrógradas e conservadoras.

Trabalhadores em luta por salários e direitos

Nas últimas semanas temos assistido, um pouco por toda a Europa, a diversas lutas dos trabalhadores na exigência de melhores salários, na defesa e conquista de mais direitos e na urgência de medidas de controlo dos preços. Na Bélgica, na Grécia, na Suíça, no Chipre, no Reino Unido, em França, na Espanha, entre outros.

Sobre a 27ª Cimeira do clima

Mais uma COP e as perspetivas quanto a um sério e efetivo combate as alterações climáticas não são animadoras.
As conclusões das sucessivas COP têm servido para perpetuar injustiças: enquanto uns continuam a sofrer, outros continuam a ver oportunidades de negócio e a negociar mecanismos para proteger os seus interesses, mesmo que seja à custa do futuro da humanidade.
Querem fazer crer o que já ninguém acredita: que as soluções são financeiras e de mercado, que as soluções se podem ficar pela boa vontade ou caridade dos países desenvolvidos ou, pior, das corporações financeiras.