União Europeia

Sobre Regime da Pequena Agricultura

Numa reunião recente com a Confederação Nacional de Agricultura, foram-me relatadas algumas preocupações que se prendem com a aplicação do Plano Estratégico da PAC e o seu impacto na pequena e média agricultura e na agricultura familiar.

Uma das questões levantadas diz respeito ao facto de o Governo português pretender introduzir uma modulação para o Regime da Pequena Agricultura, ao invés de atribuir o valor máximo previsto nos regulamentos da PAC.

Repartição da receita do comércio de licenças de emissão por Estado-Membro

A Comissão Europeia estima que a alocação de 25% das receitas resultantes do comércio de licenças de emissão ao orçamento da UE resulte na obtenção de 12 mil milhões de euros, por ano, em média, entre 2026 e 2030.

Tendo em conta que estas verbas constituem hoje receitas nacionais, solicito à Comissão Europeia que me informe, a partir das estimativas feitas, qual a actual repartição por Estado-Membro da receita que espera arrecadar?

Informação sobre a repartição nacional da receita resultante da aplicação de uma taxa efectiva mínima de 15% de imposto sobre os lucros das multinacionais

A Comissão Europeia estima que da aplicação de uma taxa efectiva mínima de 15% de imposto sobre os lucros das multinacionais com volumes de negócios superiores a 750 milhões de euros resulte uma contribuição para o orçamento da UE de um valor entre 2,5 e 4 mil milhões de euros
anuais.

Solicito à Comissão Europeia que me informe, segundo as estimativas feitas, sobre qual a repartição por Estado-Membro da receita que espera arrecadar, caso esta reverta integralmente para os orçamentos nacionais?

Repartição da receita da taxa de ajustamento na fronteira por Estado-Membro

A Comissão Europeia estima que a alocação ao orçamento da UE de 75% das receitas resultantes da taxa de ajustamento na fronteira, relativa à taxação do carbono, resulte na obtenção de mil milhões de euros, por ano, em média.
Tendo em conta que estas receitas são cobradas nas fronteiras dos Estados-Membros, solicito à Comissão Europeia que me informe, a partir das estimativas feitas, qual a repartição por Estado- Membro da receita que espera arrecadar?

Informação sobre os termos precisos do pedido de alteração à classificação da NUTS feito por Portugal

Solicito informação à Comissão Europeia sobre os termos precisos do pedido de alteração à classificação da Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) efetuado pelo governo português no passado dia 1 de fevereiro, nomeadamente no que se refere à Península de
Setúbal mas não só.

1. Inclui o pedido de reclassificação a criação de uma NUTS III, além da NUTS II, para a Península de Setúbal?

2. A alteração contempla igualmente a criação de uma NUTS II para a Região Oeste?

Proteção dos trabalhadores contra riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho

Os trabalhadores estão sujeitos, nem sempre de forma consciente, à degradação das suas condições de trabalho, da sua saúde e, no limite, à perda da sua vida.

Proteger os trabalhadores tem de ser uma questão prioritária, de princípio, e não podemos aceitar que, em pleno século XXI, essa preocupação ainda não seja central.

É essencial garantir a protecção dos trabalhadores, o aumento dos seus direitos e salvaguardas, frequentemente inacessíveis ou postos em causa devido à precariedade dos vínculos laborais, infelizmente, demasiado na moda.

As prioridades da UE para a 66ª sessão da Comissão sobre o Estatuto das Mulheres da ONU

Em Portugal e na União Europeia, a desvalorização da condição das mulheres persiste: os salários, reformas e pensões que as mulheres auferem são os mais baixos. Trabalham mais horas e são elas quem mais sofre a precariedade, o desemprego, desigualdades de rendimento, insegurança social e pobreza.
A degradação da situação social tem também implicações na instabilidade afectiva e não está desligada do aumento da violência familiar e conjugal.

Rejeitar a generalização de portagens, promover a oferta pública de transporte

Bem pode a União Europeia procurar pintar de verde as suas políticas e apregoar acentuadas reduções de impactos ambientais.

Não podem esconder o conjunto dos interesses que serve com os processos de liberalização de sectores, à custa dos interesses dos povos, do trabalho e dos direitos dos trabalhadores, comprometendo a oferta de serviços, o desenvolvimento e a coesão territorial, social e económica de Estados.

Uma juventude, uma Europa

Uma juventude estudante,

uma juventude trabalhadora,

uma juventude criativa,

uma juventude com uma força transformadora.

Os jovens precisam de uma outra Europa:

Uma Europa onde possam afirmar o direito a ter direitos, o direito a uma vida melhor.

Uma Europa onde a Escola Pública, Gratuita e de Qualidade, seja uma realidade para todos;

onde a precariedade se erradica e dá lugar ao emprego com direitos;

Por uma efectiva cooperação para o desenvolvimento com África, que respeite a soberania de cada país

A propósito da cimeira UE-Africa que se avizinha, afirma-se uma parceria renovada, com nova dinâmica, crescimento, prosperidade partilhada e estabilidade.

A história e a política da UE para África dissociam-se destas afirmações e não permitem omitir que a UE olha para o continente africano como um tabuleiro geoestratégico onde se disputam recursos, mercados e zonas de influência.

O que dizer do papel da UE no bloqueio ao levantamento de patentes nas vacinas no contexto da pandemia?