Intervenções

Foram as políticas liberais no sector da energia que deixaram os povos às escuras

 

Os problemas que estiveram na origem do apagão de 28 de Abril podem acontecer independentemente da forma como o sector eléctrico se organiza e funciona.

Mas a sua dimensão e consequências são resultado das políticas de liberalização e privatização do sector energético feitas pelos governos do PS e do PSF com o patrocínio da União Europeia.

A vida das pessoas confirma a farsa da política de concorrência

Senhora Presidente, Senhora Comissária Ribera,

Há duas ideias centrais neste debate.

A primeira ideia central é a de que a concorrência só serve à União Europeia quando dá jeito aos grupos económicos e às multinacionais.

A política de concorrência prejudica o serviço público

Senhora Presidente, Senhor Deputado Ondrus,

A concorrência tem servido de pretexto para limitar ou mesmo impedir o investimento público e o reforço das empresas públicas.

O Estado português teve de enfrentar mil e uma dificuldades para fazer a recapitalização do banco público, a Caixa Geral de Depósitos, e tem sofrido mil e uma formas de pressão para vender a companhia pública de aviação, a TAP.

Tarifas Trump: Três elementos essenciais para lhes dar resposta

Senhor Presidente, Senhor Comissário Šefčovič,

A resposta à política de tarifas de Trump tem de assentar em três elementos essenciais.

Primeiro, o reforço do mercado interno com o aumento do poder de compra, apoiando políticas de aumento de salários e de pensões.
Reforçando o nosso mercado interno, temos uma economia menos dependente, menos vulnerável, menos exposta às decisões que outros tomam, sobretudo quando elas nos são prejudiciais.

Tarifas Trump: Dinamizar o mercado interno é parte da resposta

Senhor Presidente, Senhora Deputada Lídia Pereira,

Falou na necessidade da diversificação de mercados e de uma política comercial mais alargada.

Essa é, infelizmente, uma das competências que foram transferidas para a União Europeia e em que os Estados nacionais não têm hoje qualquer possibilidade de desenvolvimento da sua acção — o caso de Portugal é um exemplo flagrante disso.

Queremos uma política de coesão que sirva o desenvolvimento

Senhora Presidente, 

A política de coesão é, de facto, um instrumento absolutamente essencial para combater desigualdades económicas, sociais e territoriais, e garantir que todos os países possam, efetivamente, ter a possibilidade de estar no mesmo patamar de desenvolvimento.

Mas, para isso, é absolutamente essencial aumentar o investimento dos fundos de coesão e garantir que eles não sejam negligenciados.

Desviar fundos da coesão para o militarismo não serve a Portugal

Senhora Presidente, Senhor Deputado Paulo do Nascimento Cabral,

Soluções para Habitação sem deixar ninguém para trás

A falta de habitação é hoje um problema social grave que atinge amplas camadas populares e diferentes grupos sociais, mas é um problema mais grave para camadas e grupos da população que, em cima dos problemas gerais, acumulam também os problemas da discriminação, do racismo, da xenofobia, da marginalização, do preconceito.